Selecionamos exemplos de conteúdo que
costuma ser pedido em provas de literatura, gramática e interpretação de texto
no vestibular.
Artigos
Parece simples, mas vale lembrar:
artigos definidos e indefinidos podem assumir diversos valores dentro do
contexto. Saber identificar funções diferentes para os artigos é uma vantagem
na interpretação de texto.
Figuras de linguagem
A língua portuguesa conta com muitos
exemplos de figuras de linguagem, mas é importante conhecer as mais populares
delas. São alguns dos favoritos do vestibular: metonímia, metáfora, ironia,
eufemismo, paradoxo, antítese, prosopopeia, comparação e muitos outros.
Pronomes
Assim como os artigos, os pronomes
são grandes aliados na interpretação de texto. Quando indefinidos, como o
pronome algum, mostram distância e incerteza; já os pronomes definidos, como
seu ou sua, afirmam proximidade. Vale lembrar também dos pronomes relativos,
oblíquos, possessivos e demonstrativos.
Tipos de oração
Muitas orações são definidas pelo
tipo de partícula que se encontra na frase, podendo ser subordinadas ou
coordenadas. Quando ocorre uso de se, por exemplo, é um caso de oração
condicional, já que a partícula provoca o pensamento daquilo que poderia ter
ocorrido. Também pode ser requisitado ao estudante identificar tipos de
predicado.
Pontuação
Empregada de diferentes formas, a
pontuação é um elemento muito importante na construção de frases e contextos.
Tenha bastante atenção com o que o escritor deseja exprimir ao escolher
determinada pontuação.
Regência
verbal
Diversas palavras andam de braços
dados com outras para fazer sentido dentro da frase. Alguns exemplos: gostar é
acompanhado por de; quem confia, confia em algo; quem simpatiza, o faz com
alguém.
Concordância
Muitas questões podem usar a
concordância como uma pegadinha para o vestibulando distraído. Confira sempre
se o verbo e o sujeito estão concordando em número e grau, especialmente em
casos de porcentagens.
Uso do porquê
Essa é uma pegadinha clássica para o
estudante preocupado. Vamos lá: porque é usado para indicar causa ou
explicação; por que, separado, é sempre empregado em perguntas interrogativas.
Porquê funciona como substantivo na frase, em geral precedido pelo artigo o; já
por quê é usado como indicador de dúvida no fim das sentenças.
Onde e aonde
Não esqueça! Onde é empregado junto
com verbos que não indicam movimento. Aonde, por outro lado, indica lugar,
movimentação de um ponto a outro.
Tipos de discurso
Lembre-se sempre: o discurso direto
reproduz a exata fala de outra pessoa, por meio de aspas ou travessão. O
discurso indireto, por sua vez, é intermediado pelo narrador, enquanto o
indireto livre revela o que está acontecendo no interior do personagem.
Literatura medieval
O Humanismo e o Trovadorismo foram os
primeiros movimentos literários portugueses, e por isso são estudados no
Brasil. Gil Vicente, autor português, foi o grande representante do Humanismo,
com seus textos divertidos e críticos à sociedade; no Trovadorismo,
predominavam as cantigas de amor e as novelas de cavalaria.
Literatura Renascentista
O espírito do Classicismo pode ser
resumido em duas palavras: carpe diem. Os classicistas estão diretamente
relacionados às ideias do Renascentismo europeu e do mundo antropocêntrico. O
homem busca pela perfeição estética (inclusive na poesia) e pela boa vida. Os
amores platônicos são uma temática forte, mas os prazeres terrenos e individuai
também são bastante valorizados nesta época. Luis de Camões é o representante
mais célebre do Classicismo.
Literatura colonial
É assim que são agrupados os
movimentos do Arcadismo, Barroco e Quinhentismo. Essas foram as primeiras
legítimas formas de expressão nacional, sendo Gregório de Matos nosso grande
representante do Barroco. Entre esses movimentos, há uma grande preocupação com
o lado espiritual do homem, que já abandonou o conceito antropocêntrico para
colocar a religiosidade novamente em questão. É comum também o uso de linguagem
rebuscada, em especial no movimento Barroco.
Romantismo
É importante lembrar que o Romantismo
brasileiro teve três fases bastante diferentes. Na primeira geração, de José de
Alencar, a preocupação principal era a criação da nacionalidade brasileira,
valorizando e romantizando os povos indígenas. A segunda geração, que contou
com Álvares de Azevedo, é mais sombria: conhecidos como ultrarromânticos, são
caracterizados por seu grande desalento em relação ao mundo, fortemente
retratado em textos melancólicos. Por fim, a terceira geração, a mesma de Castro
Alves, demonstrava preocupação sobre certas condições sociais, em especial o
racismo.
Realismo e Naturalismo
Estes gêneros estão bastante
relacionados, pois fazem contraponto ao antecessor: aqui, o que vale é a razão,
acima de tudo. A ironia predomina nos textos realistas, junto com os temas de
triângulos amorosos. No Naturalismo, certos aspectos do Realismo são
extrapolados, para garantir um retrato social sem ilusões. Machado de Assis é
um dos grandes representantes do Realismo, enquanto Aluísio de Azevedo é
importante para o Naturalismo.
Literatura pré-modernista
Este grupo conta com os movimentos do
Pré-Modernismo, do Parnasianismo e do Simbolismo. No primeiro, temos a
transição entre o regime de monarquia e a república, o que traz uma leva de obras
sobre pessoas em condições sociais difíceis, como vemos na obra Os Sertões, de
Euclides da Cunha. O parnasianismo, por sua vez, busca a perfeição estética e
sofisticação linguística, sendo Olavo Bilac o maior representante do gênero. Já
o Simbolismo, de Cruz e Sousa e Alphonsus de Guimaraens, buscam a
transcendência poética, com musicalidade e sugestão de emoções e sentimentos.
Modernismo - Primeira Fase
O movimento modernista foi tão
transformador para a literatura nacional que foi dividido em grandes blocos. Na
primeira fase, que foi oficialmente iniciada na Semana de Arte Moderna em 1922,
a ideia geral dos escritores era chocar o público, provocando estranhamento com
novas formas de pensar e se expressar. Os organizadores da Semana também foram
os principais nomes da escola literária: Mário de Andrade, Oswald de Andrade,
Menotti del Picchia e Graça Aranha.
Modernismo - Segunda Fase
Em 1928, com a publicação de A
Bagaceira, começou a segunda fase do Modernismo brasileiro. Desta vez, os
autores estão voltados para conteúdos políticos e sociais, por conta de
conflitos como a Revolução de 1932 e o período entre guerras. Graciliano Ramos,
com Vidas Secas, é um dos principais autores dessa escola, juntamente com Jorge
Amado, além de Cecília Meirelles e Carlos Drummond de Andrade no campo da
poesia.
Modernismo - Terceira Fase
Conhecida como Geração de 45, tinha
como diferencial um grande apreço pela experimentação estética, ainda que as
temáticas fossem bastante variadas. Entre os principais autores da época, estão
Guimarães Rosa, com seus neologismos; Clarice Lispector e seus mergulhos nas
profundezas do ser humano; e João Cabral de Melo Neto, que utilizava a
metalinguagem e a racionalidade para construir seus poemas.
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