sexta-feira, 22 de março de 2013

Dia Mundial da Água



        Desde os primórdios da humanidade sabemos que o homem sempre se estabeleceu em locais próximos aos rios e mares, para garantir seu sustento através da pesca e da agricultura.
A história do Egito faz uma excelente demonstração desse fato, quando os homens, às margens do rio Nilo, fizeram os primeiros aglomerados humanos e construíram as primeiras cidades do mundo. Ali já se registrava o quanto o homem era dependente da água.
Porém, com o passar dos anos, com a evolução da humanidade, a água passou a ser tratada com desrespeito, sendo poluída e desperdiçada.
Por esses motivos, a ONU (Organização das Nações Unidas) criou o Dia Mundial da Água, em 22 de março de 1992, para promover discussões acerca da consciência do homem em relação a tal bem natural.
Em 10 de dezembro de 2002, o senado brasileiro aprovou o dia nacional da água através do projeto de lei do deputado Sérgio Novais (PSB-CE). O texto destaca que esse deverá “oferecer à sociedade brasileira a oportunidade e o estímulo para o debate dos problemas e a busca de soluções relacionadas ao uso e à conservação dos recursos hídricos.”
A preocupação surgiu através dos grandes índices de poluição ambiental do planeta, envolvendo a qualidade da água que consumimos.
A ONU elaborou um documento com medidas cautelosas a favor desse bem natural, trazendo também informações para garantir a cultura de preservação ambiental e a consciência ecológica em relação à água.
Na Declaração Universal dos Direitos da Água, criada pela ONU, dentre as principais abordagens estão:
- Que devemos ser responsáveis com a economia de água, pois essa é condição essencial de vida;
- Que ela é um patrimônio mundial e que todos nós somos responsáveis pela sua conservação;
- Que a água potável deve ser utilizada com economia, pois os recursos de tratamento são ainda lentos e escassos;
- Que o equilíbrio do planeta depende da conservação dos rios, mares e oceanos, bem como dos ciclos naturais da água;
- Que devemos ser responsáveis com as gerações futuras;
- Que precisamos utilizá-la tendo consciência de que não devemos poluí-la ou envenená-la;
- Que o homem deve ser solidário, evitando o seu desperdício e lutando pelo seu equilíbrio na natureza.
Com esse documento, a Organização das Nações Unidas tornou obrigatório que todos as pessoas sejam responsáveis pela qualidade da água, bem como pela sua manutenção, tendo, assim, formas de garantir a melhoria de vida no planeta.

fonte: http://www.brasilescola.com/datas-comemorativas/dia-nacional-da-agua.htm

Dia mundial da água


quarta-feira, 20 de março de 2013

Entenda como o conflito e a história das duas coreias pode cair no vestibular



No começo de fevereiro, o país confirmou seu terceiro teste nuclear e disse que ele teve “maior nível” que os anteriores, feitos em 2006 e 2009. No mês anterior, o regime de Kim Jong-un já havia ameaçado realizar esse teste como resposta à resolução tomada pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que ampliou as sanções ao país comunista como castigo pelo recente lançamento de um foguete de longo alcance. A ação foi qualificada pelo governo norte-coreano como uma medida prática para fazer frente às “hostilidades” dos Estados Unidos, país que há alguns dias o líder norte-coreano chamou de “inimigo jurado”. A ONU classificou isso como uma “ameaça” e abriu a porta para novas sanções. Além dessas, a União Europeia aplicou as suas, que incluem o veto à exportação de certos componentes que possam ser utilizados na fabricação de mísseis. Em resposta, a Coreia do Norte declarou o fim do cessar-fogo com a Coreia do Sul (a guerra entre os dois países nunca acabou de vez) e esta, por sua vez, iniciou exercícios militares conjuntos com os Estados Unidos. 
Para completar, a ONU reiterou suas já conhecidas denúncias de que o governo norte-coreano tem violado os direitos humanos da população e pediu maiores investigações. Entre os abusos documentados estão a crise alimentícia por causa das políticas de distribuição de alimentos controladas pelo Estado, que provoca imensos níveis de desnutrição, a restrição à entrada de assistência humanitária internacional, o uso da tortura e penas cruéis impostas a quem for considerado hostil ou contrário à ideologia oficial do governo. Em maio de 2011, a Anistia Internacional divulgou imagens de satélite que mostram o crescimento dos campos de prisioneiros políticos no país; a organização estima que lá trabalhem 200 mil pessoas em condições de escravidão. 
Não se sabe o futuro das tensões na região e é bom ficar de olho no noticiário. Mas, para entender bem o que está acontecendo, é preciso dar uma olhada na história dos dois países. 


A divisão das Coreias

Segundo a lenda, no século anterior à Era Cristã, a atual península Coreana foi dividida em três reinos: Silla, Koguryo e Paekche. Nos séculos seguintes, o território foi disputado por chineses, mongóis, japoneses e russos. Em 1910, o Japão anexou a região e tentou suprimir a língua e a cultura coreanas. Na Segunda Guerra Mundial, milhares de coreanos foram levados para trabalhos forçados no país e em países sob seu domínio. Mas o Japão teve de se render em 1945, e a península Coreana foi dividida em duas zonas de ocupação pelos vencedores da guerra: uma norte-americana no sul, e outra soviética no norte, correspondendo ao antagonismo da Guerra Fria. Em 1948 são criados dois Estados: Coreia do Norte e Coreia do Sul.
Em 1950, os norte-coreanos invadem o sul. A ONU envia tropas, formadas principalmente por soldados norte-americanos, que contra-atacam e ocupam a Coreia do Norte. A China entra na guerra e, em 1951, conquista Seul, a capital sul-coreana. Nova ofensiva dos EUA empurra as tropas chinesas e norte-coreanas de volta ao paralelo 38 – a linha que separa as duas Coreias. Mais de 5 milhões de pessoas morrem em três anos de guerra, sendo que pelo menos 2 milhões são civis. A trégua assinada em 1953 cria uma zona desmilitarizada entre as duas Coreias, mas a guerra nunca foi oficialmente terminada. 
No fim dos anos 1990, as Coreias ensaiaram uma aproximação: a crise econômica do Norte, cujo efeito mais dramático é a escassez de alimentos, o torna dependente de ajuda humanitária do Sul. O avanço do programa nuclear norte-coreano nos últimos anos, contudo, prejudica o processo de paz. Os dois países chegam à beira de um conflito em 2010, quando os norte-coreanos bombardeiam um navio e uma ilha da Coreia do Sul. Isso deflagrou um dos mais graves atritos entre os dois países desde o armistício de 1953. 

Coreia do Norte: “Eixo do Mal” 

Em 2002, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, incluiu a Coreia do Norte, junto com Iraque e Irã, no grupo que chamou de “eixo do mal” – uma lista de países que apoiam organizações terroristas ou produzem armas de destruição em massa. No mesmo ano, a Coreia do Norte inaugura uma zona industrial especial em Kaesong, onde empresas sul-coreanas se instalam e empregam a mão de obra norte-coreana. A instável relação entre os dois países, contudo, ameaça esse arranjo. Pyongyang também passa a liberar a atuação de comércios privados restritos. 

Coreia do Sul: da ditadura à democracia 

O Estado sul-coreano surgiu em maio de 1948, quando a zona ocupada pelos Estados Unidos (EUA), na metade sul da península, se torna um país independente sob a liderança do nacionalista Syngman Rhee. Em 1950, a nova nação é invadida pela Coreia do Norte, dando início à Guerra da Coreia, que dura até o armistício de 1953. Rhee permanece no poder até 1960, quando renuncia em meio a acusações de corrupção. Seu sucessor, Chang Myon, é deposto em 1961, em um golpe militar chefiado pelo general Park Chung Hee. Em 1972, após ser confirmado no cargo por eleições consideradas fraudulentas, Park instaura uma ditadura militar. 
A era Park, na qual o autoritarismo coexiste com a modernização industrial, termina com seu assassinato, em 1979. Um mês depois, o general Chun Doo-Hwan lidera um golpe militar. Novos protestos, em 1987, obrigam Chun a convocar eleições diretas para a escolha de seu sucessor. O candidato governista, Roh Tae Woo, vence e, em 1992, faz de seu sucessor, Kim Young-Sam, o primeiro presidente civil depois de 30 anos. Em 1994, agrava-se a tensão com a Coreia do Norte, diante da recusa do vizinho em permitir a inspeção internacional de seus reatores nucleares. A crise é encerrada com um acordo promovido pelos EUA.

Fonte: Almanaque Abril

quinta-feira, 14 de março de 2013

Saiba quando se deve usar a crase diante de nomes de lugar



Vou a ou à Brasília? Vou a ou à Bahia?

O certo é: “Vou a Brasília” e “Vou à Bahia”.

Por que só ocorre crase no segundo caso?

Quando vamos, sempre vamos a algum lugar. O verbo IR pede a preposição “a”. O problema é que o nome do lugar aonde vamos às vezes vem antecedido de artigo definido “a”, às vezes não.

Enquanto Brasília não admite artigo definido, a Bahia é antecedida do artigo definido “a”. Isso significa que você “VAI À BAHIA” (=preposição “a” do verbo IR + artigo definido “a” que antecede a Bahia) e que você “VAI A BRASÍLIA” (=sem crase, porque só há a preposição “a” do verbo IR).

Se você quer saber com mais rapidez se deve IR À ou A algum lugar (com ou sem o acento da crase), use o seguinte “macete”:

Antes de IR, VOLTE.

Se você volta “DA”, significa que há artigo: você vai “À”;

Se você volta “DE”, significa que não há artigo: você vai “A”.

Exemplos:

“Você volta DA Bahia” > “Você vai à Bahia.”

“Você volta DE Brasília” > “Você vai a Brasília.”

Vamos testar o “macete” em outros exemplos:

“Vou à China.” (=volto DA China)

“Vou a Israel.” (=volto DE Israel)

“Vou à Paraíba.” (=volto DA Paraíba)

“Vou a Goiás.” (=volto DE Goiás)

“Vou a Curitiba.” (=volto DE Curitiba)

“Vou à progressista Curitiba.” (=volto DA progressista Curitiba)

“Vou à Barra da Tijuca.” (=volto DA Barra da Tijuca)

“Vou a Botafogo.” (=volto DE Botafogo)

No Rio de Janeiro, a linha 1 do nosso metrô é bem interessante: só ocorre crase num caso:

“Vou à Tijuca.” (=volto DA Tijuca);

“Vou a Ipanema.” (=volto DE Ipanema).

É importante lembrar que este “macete” não se aplica a todos os casos de crase. Na verdade, ele resolve o problema das “viagens”: IR à ou a, DIRIGIR-SE à ou a, VIAJAR à ou a, CHEGAR à ou a…

Vamos testar o “macete”.

“Uma estrada liga a Suíça a Itália; outra liga a Espanha a Portugal.”

Em que “estrada” ocorre crase?

Você acertou se respondeu a primeira. Por quê?

Porque só há artigo definido antes da Itália. Observe o “macete”: “volto DA Itália” e “volto DE Portugal”. Portanto: “Uma estrada liga a Suíça à Itália; outra liga a Espanha a Portugal.”

Vou à ou a Roma? Vou à ou a antiga Roma?

O certo é: “Vou a Roma” e “Vou à antiga Roma”.

Podemos usar o “macete” do verbo VOLTAR:

“Volto DE Roma” e “Volto DA antiga Roma”.

Observe que não há artigo antes de Roma. O artigo aparece se houver um adjetivo ou termo equivalente:

“Vou a Paris.” (=volto DE Paris)

“Vou à Paris dos meus sonhos.” (=volto DA Paris dos meus sonhos)

“Vou a Porto Alegre.” (=volto DE Porto Alegre)

“Vou à bela Porto Alegre.” (=volto DA bela Porto Alegre)

“Vou a Londres.” (=volto DE Londres)

“Vou à Londres do Big Ben.” (=volto DA Londres do Big Ben)


VOCÊ SABIA…

…que o segredo era guardado a “quatro chaves”, e não “a sete chaves”?

Quem já não ouviu alguém dizer que tal objeto está trancado a sete chaves? Ou que o segredo ou sigilo será guardado a sete chaves?

Pois é, essa é uma expressão muito popular da nossa língua, seja para dizer que um objeto está guardado num local muito seguro, seja para dar ideia de que um segredo será guardado a qualquer custo. Mas como surgiu essa expressão?

Na realidade, a origem dessa expressão está em outro país e num número diferente de chaves.

Em Portugal, no século XII, existiam arcas de madeira muito sólida que possuíam quatro – e não sete – fechaduras. Nessas arcas eram guardados documentos, segredos, ouro, joias e outros objetos de valor relevante para o governo português. Cada uma das quatro chaves era entregue a ocupantes de cargos de confiança no governo e às vezes até o próprio rei portava uma das chaves. Assim, essas arcas só podiam ser abertas se os quatro portadores das chaves as utilizassem ao mesmo tempo.

Acredita-se que a expressão se refere a sete e não quatro chaves, devido à mística que envolve o número cabalístico sete, como em “hidra de sete cabeças”, “serpente de sete línguas” ou “botas de sete léguas”.


O DESAFIO
Quinquênio é um período de…

a) cinco anos;

b) quinze anos;

c) cinquenta anos.



Resposta do DESAFIO: letra (a) = quinquênio é um período de cinco anos.


Fonte: G1 Educação - Prof. Sérgio Nogueira

quarta-feira, 13 de março de 2013

GABARITO SIMULADO ESTILO ENEM






Entenda a diferença entre Sisu, Prouni e Fies.



A reestruturação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) ampliou as possibilidades para os estudantes que saem do ensino médio entrarem em uma faculdade ou universidade. Muitas instituições de ensino passaram a adotar o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) - que utiliza as notas do Enem - como forma de seleção parcial ou integral, o que fez aumentar a procura e as notas dos participantes:no Sisu deste ano, mais de 1,9 milhão de candidatos concorreram a 129 mil vagas

Quem não conseguiu nota suficiente para entrar na universidade pelo Sisu, pode ainda recorrer a outras duas formas alternativas aos vestibulares tradicionais: o Prouni (Programa Universidade para Todos) e o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil). Entenda a diferença entre estas três formas de seleção. 
Sisu 

O Sistema de Seleção Unificada foi desenvolvido pelo Ministério da Educação para selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior que utilizarão a nota do Enem como única fase de seu processo seletivo. A seleção é feita pelo Sistema com base na nota obtida pelo candidato. No site, os candidatos podem consultar as vagas disponíveis, pesquisando as instituições e os seus respectivos cursos participantes. As chamadas do Sisu 2013 já foram divulgadas. 
Prouni 

O Programa Universidade para Todos oferece, para estudantes de baixa renda, bolsas de estudo integrais ou parciais - quando o estudante precisa arcar com 50% das mensalidades do curso - em faculdades ou universidades particulares. O Prouni também seleciona os candidatos com base na pontuação obtida pelo Enem: é necessário ter feito mais de 450 pontos na prova, e não ter tirado nota zero na redação. 

Para participar, o candidato precisa ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em uma instituição de ensino particular como bolsista. Para concorrer à bolsa integral, é preciso comprovar renda bruta familiar por pessoa de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser de até três salários mínimos por pessoa. 
Fies 

O Fundo de Financiamento Estudantil é um programa, também do Ministério da Educação, que financia a graduação na educação superior de estudantes matriculados em instituições particulares. Podem recorrer ao financiamento os estudantes matriculados em cursos superiores que tenham avaliação positiva nas avaliações do MEC. 

Desde 2010, o Fies passou a operar em fluxo contínuo, ou seja, o estudante pode solicitar o financiamento em qualquer período do ano, de acordo com a sua necessidade. As inscrições são feitas pelo SisFies (Sistema Informatizado do Fies), disponível para acesso no site do próprio Fies. Os estudantes que fazem sua graduação pelo Fies passam por três períodos até quitarem seus financiamento: 

- Fase de utilização: Durante o período de duração do curso, o estudante pagará, a cada três meses, o valor máximo de R$ 50, referente ao pagamento de juros incidentes sobre o financiamento. 

- Fase de carência: Após a conclusão do curso, o estudante terá 18 meses de carência para recompor seu orçamento. Nesse período, o estudante pagará, a cada três meses, o valor máximo de R$ 50, referente ao pagamento de juros incidentes sobre o financiamento. 

- Fase de amortização: Encerrado o período de carência, o saldo devedor do estudante será parcelado em até três vezes o período financiado do curso, acrescido de 12 meses. Ou seja, se o curso feito teve a duração de quatro anos, ele terá 13 anos para quitar o saldo. 

O estudante que conseguir apenas uma bolsa parcial (50% da mensalidade) no Prouni pode custear a outra parte por meio do Fies sem necessidade de apresentar fiador. 

segunda-feira, 11 de março de 2013

O que você precisa saber sobre Hugo Chávez e a Venezuela.



No último dia 5, Hugo Chávez, que esteve na presidência da Venezuela desde 1999, faleceu aos 58 anos, vítima de complicações de um câncer. Nicolás Maduro, escolhido por Chávez para ser herdeiro político, será empossado como presidente interino e deverá convocar eleições em até 30 dias – eleições das quais participará como candidato governista.
O funeral, realizado na sexta-feira 08/03/13, contaria com a presença de mais de 30 chefes de Estado e de Governo, incluindo os controversos presidentes do Irã, Mahmud Ahmadinejad (que mantinha boas relações com Chávez e prometeu continuar a colaboração entre os dois países, especialmente na área de energia e petróleo), e da Bielorrússia, Alexander Lukachenko, além do ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, e do herdeiro da Coroa espanhola, Felipe de Borbón.
Milhares de venezuelanos fizeram fila para se despedir do presidente, mas outra parte da população festejou. O site Exame.com publicou:
“‘Às vezes a natureza intervém e elimina coisas que simplesmente não são boas’, disse Caballero, de 66 anos (…). ‘Ele causou mais dano à Venezuela do que qualquer um. O país se quebrou em duas partes, cada uma odeia a outra. Chávez fez isso.’ O presidente, que morreu na terça-feira, aos 58 anos, após quase dois anos de luta contra um câncer, era amado pelos venezuelanos pobres por causa do seu jeito simples, da sua retórica antiamericana e acima de tudo pelos generosos programas sociais bancados com dividendos do petróleo.
(…)
Mas Chávez polarizou a Venezuela em seus 14 anos de governo, e críticos o descrevem como um déspota que arruinou a economia, intimidou adversários e colocou investidores e famílias de classe média em fuga.”

O que você precisa saber sobre a Venezuela
(Informações do GUIA DO ESTUDANTE Atualidades Vestibular – Enem 2012)

O nascimento do país
Em 1498, Cristóvão Colombo chegou ao território da Venezuela, então habitado por índios arauaques e caraíbas. No ano seguinte, a região recebeu o nome de Pequena Veneza (Venezuela) e começou ali uma colonização lenta, que só ganhou importância para a Coroa a partir do século 18, por causa das plantações de café e cacau com mão de obra escrava africana.
Sob o comando de Simón Bolívar (1783 – 1830) e com a ajuda do Haiti, a Venezuela conquista sua independência em 1819 e passa a fazer parte da Grã-Colômbia, uma junta de governantes liderada por Bolívar e formada pelos territórios que hoje correspondem à Venezuela, Colômbia, Panamá e Equador.
Em 1830, a Venezuela retira-se da Grã-Colômbia e fica sendo governada, até 1848, por uma oligarquia. Em 1945, uma revolução derruba o regime ditatorial, mas em 1948 ocorre um novo golpe militar. Em 1958, realizam-se novas eleições, e, em 1969, o presidente eleito Rafael Caldeira pacifica a nação. Após um período de crescimento econômico com base no petróleo nos anos de 1970 (grandes jazidas foram descobertas no início do século 20), o país vive nova crise devido à queda no preço do óleo e declara moratória das dívidas. Enquanto isso, a corrupção cresce e alimenta uma crise.
A ascensão de Chávez
Hugo Chávez ganhou destaque político em 1992, quando era coronel e comandou uma tentativa de golpe de Estado contra o então presidente Carlos Andrés Pérez. Apesar de ter dado errado e seus líderes serem presos, Chávez ganhou um prestígio crescente e passou a ser identificado como defensor da independência nacional e dos interesses dos pobres.
Ele foi solto em 1994 e conseguiu se eleger presidente em 1998, com 56,2% dos votos. Ao tomar posse, encaminhou a adoção de uma nova Constituição, que reforçou os poderes do presidente – aumentando o seu mandato, por exemplo, de cinco para seis anos, com direito a reeleição. Com as mudanças, Chávez submeteu-se novamente a eleições, em 2000, e recebeu 60% dos votos.
O presidente adotou então uma política de esquerda, entrando em choque com setores conservadores. Entre 2001 e 2002, a oposição promoveu três paralisações nacionais e, em 2002, uma tentativa frustrada de golpe chegou a afastar Chávez, mas a mobilização de setores das Forças Armadas e das camadas mais pobres da população o reconduziu ao poder. A oposição então buscou milhões de assinaturas para forçar a convocação de um referendo, em 2004, para decidir se o presidente deveria ou não continuar. Depois de uma campanha acirrada, sua permanência foi aprovada por 59,3% dos eleitores.
“Socialismo do século XXI”
Chávez dizia que a Venezuela estava vivendo a Revolução Bolivariana (em referência a Simón Bolívar) e pretendia implantar o “socialismo do século XXI”. Durante o seu governo, realizou a reforma agrária, restringiu a participação de multinacionais na exploração de petróleo e autorizou o regime de cogestão entre o Estado e funcionários para reerguer empresas falidas, além de estatizar os setores considerados estratégicos pelo governo, como de telecomunicações, energia elétrica e indústrias básicas de minerais. No caso do petróleo, a estatal Petróleos de Venezuela S.A. (PDVSA) tem pelo menos 60% das ações e o controle das operações feitas em colaboração com as multinacionais do setor. Chávez anunciou também a ampliação dos Conselhos Comunais, organizações similares a associações de bairro, que poderão substituir as prefeituras no futuro.
Petróleo
A economia venezuelana se baseia, desde as últimas décadas, na exploração das reservas de petróleo. O país tem a segunda maior reserva mundial de petróleo e é integrante da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), tendo aí cerca de um terço de seu PIB e 90% de suas receitas com exportações. A queda do preço do petróleo no mercado internacional desde 2009 tem causado sérios problemas econômicos para o país: a redução de receitas afeta diretamente os programas sociais de Chávez. Apesar da retórica anti-Estados Unidos, a Venezuela depende das volumosas compras de petróleo feitas pelos norte-americanos. Ano a ano, porém, essas compras vêm caindo: de 16,1% do total importado pelos norte-americanos em 1998, início da era Chávez, para 9,1%, em 2009. Por isso, Chávez estava tentando achar novos países para exportar sua produção e diminuir a dependência.
Populismo
Você provavelmente já ouviu o nome de Hugo Chávez ser associado ao termo populista. A origem do termo remete a um governante carismático, que exercia o poder numa relação direta com a população, quase sem a intermediação de partidos políticos.
Chávez também pode ser considerado um “nacionalista”. O termo identifica uma posição política de defesa da soberania nacional, contra a influência de potências estrangeiras ou de empresas multinacionais. No caso venezuelano, desde o início de seu mandato, em 1998, Chávez é um crítico contundente da política norte-americana e da interferência de organismos multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), nos países latino-americanos. Em seus discursos inflamados, o presidente apontava os Estados Unidos como um inimigo a ser combatido.
No fim da década de 1990, num momento de auge do neoliberalismo e de privatizações na América Latina, Chávez colocou-se do lado oposto e passou a liderar um bloco político com outros países, depois de ajudar nas eleições e nos governos de Evo Morales, na Bolívia; Daniel Ortega, na Nicarágua; e Rafael Correa, no Equador. É o bloco dos governantes mais à esquerda na região. Além disso, a Venezuela é hoje o país que mais ajuda economicamente Cuba.
Poderes concentrados
Após perder, em dezembro de 2007, um referendo sobre a possibilidade de reeleições presidenciais por tempo indefinido, a Assembleia Nacional aprovou, pouco mais de um ano depois, a convocação de um novo pleito sobre essa mesma questão. Manifestações oposicionistas, que denunciavam que a proposta já havia sido derrotada antes, foram reprimidas pelo governo. Em fevereiro de 2009, a reeleição por tempo indeterminado foi aprovada por 54,8% dos votantes. As pressões contra líderes da oposição aumentaram e, desde então, várias emissoras de TV e de rádio foram tiradas do ar. A relação com a Colômbia também piorou, por causa do acordo de cooperação militar do país com os EUA, que mantêm bases militares na nação vizinha. Nas eleições de 2010, a oposição elegeu 64 dos 165 parlamentares, o que foi considerado uma derrota para Chávez, já que, embora ainda majoritário, seu partido não mais terá os dois terços de votos necessários para bloquear iniciativas da oposição. Por fim, a morte de Chávez ampliou a instabilidade política no país.

Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br

sexta-feira, 8 de março de 2013

Instituições de ensino fazem a 2ª chamada da lista de espera do Prouni




        As instituições particulares de ensino superior participantes do Programa Universidade para Todos (ProUni) fazem a partir desta sexta-feira (8) a convocação em segunda chamada de candidatos integrantes da lista de espera para ocupar as vagas remanescentes. Cabe ao estudante o acompanhamento das convocações diretamente com as instituições de ensino.
Participaram da lista os estudantes não incluídos nas duas chamadas previstas pelo programa. Para os convocados, o prazo de apresentação dos documentos e de matrícula na instituição vai até quarta-feira (13).

        Para concorrer à bolsa integral (100% do valor da mensalidade), o candidato deve comprovar renda familiar por pessoa até um salário mínimo e meio (R$ 1.017). Para as bolsas parciais (50% do valor da mensalidade), a renda familiar deve ser até três salários mínimos (R$ 2.034) por pessoa.

      Ao receber a documentação entregue pelo candidato, a instituição deve, obrigatoriamente, entregar o Protocolo de Recebimento de Documentação do Prouni. Contudo, o candidato deve ficar atento, pois esse procedimento não afasta eventual exigência de entrega de documentos adicionais caso seja julgado necessário pelo coordenador do Prouni na instituição.

        O Prouni registrou 1.032.873 inscritos, segundo o Ministério da Educação. Como cada candidato teve a oportunidade fazer até duas opções curso, o total de inscrições foi de 2.011.538.
O programa oferece bolsas de estudo de 50% ou 100% em instituições particulares de ensino superior para estudantes de baixa renda. São oferecidas 162.329 bolsas distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. O total de bolsas integrais é de 108.686; o de parciais (50% do valor da mensalidade), 53.643.
São Paulo foi o estado com o maior número de inscritos, segundo o MEC: 187.489. Em seguida estão Minas Gerais (141.839), Rio de Janeiro (75.935), Bahia (71.651) e Rio Grande do Sul (70.855).
O estado de São Paulo é também a unidade da federação que oferece mais bolsas, as instituições paulistas oferecem 56.289 bolsas, sendo 33.824 integrais e 22.465 parciais (50% da mensalidade). Além de São Paulo, Minas Gerais, com 17.923 bolsas, e Paraná, com 12.671, são os estados com maior oferta.

        O programa é uma alternativa para estudantes de baixa renda que não conseguiram ser aprovados para as vagas em instituições federais de ensino superior pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) estudarem em uma faculdade particular com bolsa de estudos paga pelo governo.
Para pleitear a bolsa, o aluno precisava ter feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 e ter obtido nota mínima de 450 pontos. Precisa ainda ter tirado nota na redação que não tenha sido zero. 

        A principal novidade é a mudança da nota mínima exigida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Agora, os candidatos devem ter atingido a média geral de 450 pontos no Enem de 2012 para concorrer às bolsas do Prouni. No ano passado, a exigência era de 400 pontos. Participantes que tiraram nota zero na redação também não puderam participar.

As bolsas são divididas em duas modalidades: integrais e parciais. A integral custeia todo o valor da mensalidade e é destinada a candidatos que tenham renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo. Já a parcial custeia 50% da mensalidade e é oferecida a quem possui renda familiar per capita de até três salários mínimos.

        Podem participar do programa estudantes que fizeram o ensino médio integralmente em escola pública ou que tenham obtido bolsa integral em instituições particulares. Os candidatos também não podem ter diploma de ensino superior nem estar cursando uma faculdade pública. Neste caso, se o candidato for aprovado no Prouni, vai ter que optar por uma das duas instituições.
Pessoas com deficiência e professores da rede pública de ensino também podem participar. Os professores só podem se inscrever para cursos de licenciatura para formação na educação básica. O site do Prouni traz um "tira-dúvidas" sobre o programa.

Fonte: http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/03/instituicoes-fazem-convocacao-da-2-chamada-da-lista-de-espera-do-prouni.html

Dia 08 de Março


quarta-feira, 6 de março de 2013

A Arte e Michelangelo

Pietá




Michelangelo nasceu em 06 de março de 1475,foi um grande pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano. Saiba mais!


RESUMO 

Maneira de expressar uma época ou sociedade, a arte, espelhou o choque cultural entre os dogmas sacros e o movimento humanista que surgira no Renascimento. Enquanto a Igreja estabelecia padrões, pregando Deus como o centro do universo, os humanistas defendiam o antropocentrismo e à busca pela verdade. Assim, Michelangelo, um dos principais artistas da época, manifestou em obras sacras, os ideais deste movimento, caracterizando uma nova concepção sobre a vida humana. 

INTRODUÇÃO 

Até o final da Idade Média a Igreja dominava a produção do conhecimento, e Deus era o centro do universo. Com o desenvolvimento econômico, social e político, surgiu um grupo de intelectuais interessados em combater a ordem e a hierarquia do mundo medieval, influenciando não só a vida social da época, mas também a arte, visto que, esta reflete a realidade histórica, pois o artista manifesta em suas obras a moral e a ética de seu mundo. 

Buscando compreender os fatores políticos – religiosos que influenciaram a arte renascentista manifestada por Michelangelo, bem como a contribuição para a formação cultural da sociedade, é através da avaliação da origem passada para os dias de hoje, e de análise bibliográfica, que apresentamos o período de transição da Idade Média para a Idade Moderna, apontando a nova concepção de vida que surgiu com a Renascença. 

A transição do convencionalismo católico para a ideologia humanista, onde o homem era visto com ser dotado de liberdade e capacidade individual gerou um conflito político cultural transmitindo à humanidade outro tipo de conhecimento, além de uma nova estrutura social. 

MICHELANGELO, ARTE COMO UMA REPRESENTAÇÃO CULTURAL 

Complexa em sua totalidade, a arte manifesta-se na humanidade de várias formas, sendo conceituada de diversas maneiras. Presente ao longo da história, diverge conforme a época e tendência, não deixando de ser uma expressão pessoal do artista, uma manifestação social, o significado de uma cultura. Considerada instrumento de divulgação e esplendor, até hoje, ela é utilizada para expor ideais, influenciar a sociedade e, como meio de poder para quem a detêm. Entre os séculos XV e XVI, período de profunda transformação histórica, a valorização do homem defendida pelos humanistas se opõem aos credos da Igreja e reflete-se, de maneira nítida, como um espelho humano, os acontecimentos, nas representações artísticas. Michelangelo, um dos principais criadores Renascentistas, mostrou com clareza a fase e a fé da sociedade. 

A humanidade possui a necessidade de expressar seus sentimentos, idéias e sua época. A maneira mais utilizada e conhecida através dos tempos é as diferentes formas de arte, o que lhe agrega diferentes conceitos. Estabelecer uma definição absoluta é inadequado, uma vez que, classificar o belo abrange inúmeras opiniões. 

Sem dúvida, um dos apogeus da Arte ocorreu na Renascença com a visão sacra manifestada por Michelangelo. No inicio do século XV, os artistas passam a transmitir em suas obras uma nova concepção cultural, acompanhando o desenvolvimento econômico social e político das cidades, o contexto principal da transição da Idade Média para a Idade Moderna. Nesse crescimento, surgiu um grupo de intelectuais interessados em renovar os estudos ministrados nas Universidades Medievais que privilegiavam a teologia, o direito e a medicina. Essa elite de pensadores desejava um conhecimento voltado para a poesia, a filosofia, a história, a matemática e a retórica, isto é, para aquelas disciplinas onde se valorizavam as atividades próprias do homem e o preparavam para o exercício de sua liberdade. 

Denominados humanistas, eles questionavam a hierarquia do mundo Medieval estabelecida até então, onde a Igreja era um monopólio, Deus o centro do universo, e o homem submisso a isso. Procuravam, reinterpretar os Evangelhos à luz dos valores da Antiguidade Clássica, exaltando o ser humano como dotado de liberdade, de vontade e de capacidade individual. Apesar da produção artística do Renascimento espelhar-se na cultura greco-romana, traduz as mudanças vividas pela sociedade moderna . Sua característica antropocêntrica, trouxe o interesse pela investigação da natureza, o culto à razão e à beleza, características da cultura greco-romana, criando as bases do Renascimento artístico e cientifico dos séculos XV e XVI. 

A educação passou a ter mais valorização. A burguesia, nova classe social que surgira, havia percebido a necessidade de controlar o mercado natural, principal fonte de produção e lucro. Apesar do mundo oferecer muitas riquezas, o conhecimento assumiu caráter racional a partir deste momento, e todas as informações passaram a ter propósitos lucrativos, afinal o capitalismo estava surgindo. Além do racionalismo, o individualismo também foi um dos valores renascentistas e refletiu a emergência da burguesia e de novas relações de trabalho, trazendo a idéia de que cada um é responsável pela condução de sua vida, sem que isto implicasse no isolamento humano, mas na possibilidade que cada um tem de tomar decisões. 

A Arte Renascentista continuou cristã, porém adaptada à nova realidade moderna. Analisando as obras de Miguel Ângelo Buonarotti, percebe-se os valores estéticos culturais definidos com clareza. Baseado no equilíbrio das formas, em uma nova sociedade, utilizando a perspectiva e a proporção geométrica, destacam-se as formas que traduziam os conceitos humanistas numa poderosa expressão, exteriorizando uma renovada conquista moral. Além de fundir os valores tradicionais do classicismo com uma nova interpretação mais livre e ritmada da linguagem, as figuras se movimentam com imponente naturalidade, acentuando o aspecto dramático e cheio de força expressiva, valorizando sobretudo o homem, ou seja, uma nova “monumentalidade” do ser.

As esculturas englobam uma expressão corporal que garante o equilíbrio, revelando uma imagem humana de músculos levemente torneados e de proporções perfeitas; e as expressões das figuras, refletem seus sentimentos. Mesmo contrariando a moral cristã da época, a inteligência mergulha livre para fecundar a beleza, o nu volta a ser utilizado refletindo o naturalismo como forma de valorizar o homem como a medida de todas as coisas. 

Entretanto, em Pietá , a Virgem do pintor e escultor mostra uma mulher jovem, serena, sem sofrimento, contrapondo as imagens das Santas Medievais com faces tristes. Michelangelo afirma que “ a mãe de Deus não deve chorar como uma mãe terrena ”. Questiona-se portanto a maneira como a Igreja apresenta a morte de Cristo, pois conforme a Bíblia, esse seria o caminho da salvação, não devendo representar sofrimento aos olhos humanos. O homem independe de Deus , apesar de, perceber-se como força inventora capaz de influir nos destinos da humanidade, descobrindo, conquistando e transformando o Universo. 

O povo, em sua essência, precisa se apegar e crer em algo para ter forças a superar o percurso vital da vida. A fé, ultrapassa aos anos e é subseqüente para a conquista de muitos. Até os incrédulos em Deus vivem acompanhados de seus “amuletos”. 
A Igreja sempre procurou dominar a sociedade, a riqueza, e durante muito tempo induziu reinos, vendeu indulgências, destorceu e desfrutou dos fatos bíblicos, a fim de conquistar seu apogeu. Um dos meios era apropriar-se do conhecimento humano como maneira de apoderar-se do pensamento. O inculto, crê facilmente, uma vez que não artifícios para contestar os absurdos sacros. A evolução do saber influenciou os pensadores na busca à verdade. Os Humanistas, defensores da importância do ser como forma de existir, aos poucos, no período Renascentista, foram conquistando seu espaço. No entanto, uma das formas para Igreja não perder seus fiéis, foi contratar e aceitar as novas imagens Santas desenvolvidas por Michelangelo.

Fonte: www.brasilescola.com

sexta-feira, 1 de março de 2013

Edital de isenção UECE 2013.2

A Universidade Estadual do Ceará (UECE) recebe até 03 de março de 2013, os requerimentos eletrônicos de solicitação de isenção da taxa de inscrição do Vestibular 2013.2.